Vamos tratar de um assunto que representa um papel de muita importância, que nem a ciência, nem os governos, nem ninguém conseguiu uma fórmula apropriada para acabar com este flagelo que está consumindo a maior parte da humanidade, incluindo a juventude mais do que tudo. É o flagelo da droga!
Vemos muito bem que um jovem começa a ingerir a droga e em curto tempo está feito um velho decrépito, porque a droga afeta a parte sexual. A pessoa chega à impotência sexual prematuramente. Por quê? Se se inala pelo nariz, a respiração está conectada diretamente com a parte sexual, com a energia, e é lógico que vai acabando com a parte sexual; ao acabar com a energia, acaba com a vida rapidamente.
Se passarmos os olhos ao corpo vital, ou corpo etérico, à quarta coordenada, o corpo vital de uma pessoa comum e corrente é visto resplandecente, brilhante. Em troca, num drogado vai-se descolorindo, desintegrando-se essa parte vital. Vai perdendo seu brilho, até ficar um cadáver.
O vital, sabemos que é o que vitaliza ou que dá vida e repara o corpo físico, nos momentos em que o corpo descansa e dorme. Se perdermos a parte vital, é lógico que estamos à beira do cemitério.
Se passarmos à quinta dimensão, vemos o corpo astral do drogado que anda como um idiota, como um louco desenfreado, fazendo e desfazendo. E se olhamos dentro desse corpo astral, o que chamamos o ego, os demônios que levamos dentro de nós, estão num grande festim. Por quê? Porque a pessoa, por meio da droga, está alimentando esses elementos psíquicos que nós desejamos destruir. Em troca, a droga é um alimento para eles.
Se passarmos ao corpo mental e examinamos o cérebro de um drogado, vemos totalmente destruídos os tecidos do cérebro do corpo mental. Vão-se abrindo gretas e vão apodrecendo, destruindo-se a si mesmos e o resultado é a repercussão na parte física, na qual a pessoa se desequilibra e comete barbaridades, por causa do desequilíbrio mental, pela ruptura do corpo mental.
E existe algo mais grave ainda, se passamos ao mundo causal. A essência começa a sofrer as conseqüências das drogas, porque ela anda superadormecida. Anda como um bêbado que já vai cair ao solo. Assim se vê a essência de um drogado.
De modo que observem não somente os danos tridimensionais, senão internamente os estragos que a droga faz sobre uma pessoa que se dedica ao seu consumo. Isso é grave!
De modo que estas pessoas demorarão um pouco mais. Porém vemos como se recuperam. No trabalho com os três fatores vai-se recuperando o corpo físico, vai-se recuperando o corpo vital, e assim sucessivamente. À medida que a pessoa vai trabalhando, vai recuperando os diferentes corpos e assim poderá chegar a ser uma pessoa normal e capacitada para trabalhar e libertar-se.
De modo que, pois, isto é algo que se devia publicar nos jornais em todas as partes, nos meios de difusão, para o bem da humanidade, e muito mais da juventude, que é o povo de amanhã. A nossa esperança é a juventude e não devemos deixá-la sucumbir por nossa inatividade.
Dentro do Movimento Gnóstico entraram muitíssimos drogados, já muitas vezes até loucos. E com o trabalho dos três fatores se regeneraram e voltaram verdadeiramente a ser pessoas normais, úteis para a sociedade.
O que acontece é que a um drogado se deve fazer mudar de cidade ou do povoado ao qual ele pertence, para tirá-lo desse círculo, porque eles se associam por grupos para se drogar e todas essas coisas. Tirá-lo desses lugares para outro bairro, ou cidade, onde não tenha essa associação, não tenha esse contato. Pois eles, ao se verem sós, abandonam mais facilmente o vício. O que eles não podem é dentro de seu próprio bairro ou cidade abandoná-lo, posto que por onde quer que se metam, encontram companheiros que lhas oferecem, os provocam, e voltam outra vez a cair na droga.
Porém, se os tiram do povoado, que se vão a outro lugar, respondem muito bem, porque todos querem deixar a droga. O que acontece é que não encontram como faze-lo.
Não existe outra fórmula especial, posto que são três fatores. Ensinar-lhes a trabalhar com a morte do ego, pois há mudanças neles e se arrependem, deixam estes vícios.
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